Páginas

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Balance Balls_Chromegame - Play the best free online games.


JOGOS BELOS


Balance Balls_Chromegame - Play the best free online games. VC SABIA QUE VC É UM SER VIVO






male female

Você precisará utilizar este endereço de email para entrar no Habbo no futuro. Por favor utilize um email válido.
...só pra ter certeza.
Senhas precisam ter no mínimo 6 caracteres , incluíndo letras e números
como clocar um mause no site copie isto
Free Mask 14 Cursors at www.totallyfreecursors.com











Totally Free Cursors | 12,921 Free Cursors









https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2kkgQHIGjJf-alZJquhyBCYn4o7bNZKUTcH_uA9MJBPSfpZPn8-b4Ec9nnXWCgpoBK9MjKnBg7NB2pnHbMYS54veaGiEw8ZfSH-aY7s3tfSl1DOo6ujqzGDR7J4OPFzD5FMXd1AtoMaY/s1600/Sem+t%25C3%25ADtulo+6.gif


Trocar o cursor do mouse por uma imagem

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012


                            VIDA DE MENINA
                                                     

HISTÓRIAS LENDAS E CONTOS PARA DORMIR PRINCIPALMENTE AS MENINAS!!!!!!!!!!!!!!






BOA LEITURA VOLTE SEMPRE!!!!!!!!!

                              CHAPEUZINHO VERMELHO
            Era uma vez uma menina chamada Chapeuzinho Vermelho, que tinha esse apelido pois desde pequenina gostava de usar chapéus e capas desta cor.
Um dia, sua mãe pediu:
- Querida, sua avó está doente, por isso preparei aqueles doces, biscoitos, pãezinhos e frutas que estão na cestinha. Você poderia levar à casa dela?       


- Claro, mamãe. A casa da vovó é bem pertinho!
- Mas, tome muito cuidado. Não converse com estranhos, não diga para onde vai, nem pare para nada. Vá pela estrada do rio, pois ouvi dizer que tem um lobo muito mau na estrada da floresta, devorando quem passa por lá.
- Está bem, mamãe, vou pela estrada do rio, e faço tudo direitinho!
E assim foi. Ou quase, pois a menina foi juntando flores no cesto para a vovó, e se distraiu com as borboletas, saindo do caminho do rio, sem perceber.
Cantando e juntando flores, Chapeuzinho Vermelho nem reparou como o lobo estava perto...

Ela nunca tinha visto um lobo antes, menos ainda um lobo mau. Levou um susto quando ouviu:
- Onde vai, linda menina?

- Vou à casa da vovó, que mora na primeira casa bem depois da curva do rio. E você, quem é?
O lobo respondeu:
- Sou um anjo da floresta, e estou aqui para preteger criancinhas como você.
- Ah! Que bom! Minha mãe disse para não conversar com estranhos, e também disse que tem um lobo mau andando por aqui.
- Que nada - respondeu o lobo - pode seguir tranqüila, que vou na frente retirando todo perigo que houver no caminho. Sempre ajuda conversar com o anjo da floresta.
- Muito obrigada, seu anjo. Assim, mamãe nem precisa saber que errei o caminho, sem querer.
E o lobo respondeu:
- Este será nosso segredo para sempre...
E saiu correndo na frente, rindo e pensando:

(Aquela idiota não sabe de nada: vou jantar a vovozinha dela e ter a netinha de sobremesa ... Uhmmm! Que delícia!)
Chegando à casa da vovó, Chapeuzinho bateu na porta:
- Vovó, sou eu, Chapeuzinho Vermelho!
- Pode entrar, minha netinha. Puxe o trinco, que a porta abre.
A menina pensou que a avó estivesse muito doente mesmo, para nem se levantar e abrir a porta. E falando com aquela voz tão estranha...   

Chegou até a cama e viu que a vovó estava mesmo muito doente. Se não fosse a touquinha da vovó, os óculos da vovó, a colcha e a cama da vovó, ela pensaria que nem era a avó dela.
- Eu trouxe estas flores e os docinhos que a mamãe preparou. Quero que fique boa logo, vovó, e volte a ter sua voz de sempre.
- Obridada, minha netinha (disse o lobo, disfarçando a voz de trovão).
Chapeuzinho não se conteve de curiosidade, e perguntou:
- Vovó, a senhora está tão diferente: por que esses olhos tão grandes?
- É prá te olhar melhor, minha netinha.
- Mas, vovó, por que esse nariz tão grande?
- É prá te cheirar melhor, minha netinha.
- Mas, vovó, por que essas mãos tão grandes?
- São para te acariciar melhor, minha netinha.
(A essa altura, o lobo já estava achando a brincadeira sem graça, querendo comer logo sua sobremesa. Aquela menina não parava de perguntar...)
- Mas, vovó, por que essa boca tão grande?
- Quer mesmo saber? É prá te comer!!!!

- Uai! Socorro! É o lobo!
A menina saiu correndo e gritando, com o lobo correndo bem atrás dela, pertinho, quase conseguindo pegar.
Por sorte, um grupo de caçadores ia passando por ali bem na hora, e seus gritos chamaram sua atenção.
Ouviu-se um tiro, e o lobo caiu no chão, a um palmo da menina.
Todos já iam comemorar, quando Chapeuzinho falou:
- Acho que o lobo devorou minha avozinha.
caçador- Não se desespere, pequenina. Alguns lobos desta espécie engolem seu jantar inteirinho, sem ao menos mastigar. Acho que estou vendo movimento em sua barriga, vamos ver...
Com um enorme facão, o caçador abriu a barriga do lobo de cima abaixo, e de lá tirou a vovó inteirinha, vivinha.
- Viva! Vovó!
E todos comemoraram a liberdade conquistada, até mesmo a vovó, que já não se lembrava mais de estar doente, caiu na farra.

"O lobo mau já morreu. Agora tudo tem festa: posso caçar borboletas, posso brincar na floresta."

                                                                   FIM


                         JOÃO E MARIA 

  "O lobo mau já morreu. Agora tudo tem festa: posso caçar borboletas, posso brincar na floresta."
                                          João com carrinhosMaria pintando          
Um dia, sua mãe pediu que fossem buscar galhos secos para acender o fogo. Não pecisavam trazer muitos, apenas o bastante para acender a lareira.
- Não vão muito longe. Os galhos que temos aqui perto já servem, não vão se perder por aí...
- Pode deixar, mamãe, vamos voltar logo!
E lá se foram os dois procurar gravetos secos por ali, entre várias brincadeiras. Não queriam ir longe, mas estavam tão curiosos com a floresta que resolveram arriscar só um pouquinho.
Maria teve uma idéia genial: foi marcando todo o caminho, para saber por onde voltar: assim não iriam se perder. E bricaram à vontade.
Já estava querendo escurecer quando resolveram voltar. Maria foi logo procurando os pedacinhos de pão que deviam estar marcando o caminho, mas...
passarinhos bicando o chão
Os passarinhos que moravam ali estavam achando ótimo aquele lanchinho, e não deixaram nem um miolinho de pão sobrar. Não havia como achar o caminho de volta para casa. A idéia de marcar o caminho tinha sido ótima, mas não com pedacinhos de pão.
- Agora estamos os dois com fome e perdidos!
irmãos abraçados
Andaram de um lado para outro, mas nada de encontrar o caminho de casa, cada vez mais escuro.
lua dormindo
A noite já tinha chegado, quando João teve uma boa idéia:
- Vou subir na árvore mais alta e ver se encontro alguma casa para passarmos a noite.
Maria achou ótimo, pois já estava muito assustada com os ruídos da noite na floresta. E João encontrou alguma coisa:
- Tem uma luz daquele lado! Vamos lá ver!
Os dois correram na direção da luz acesa da casa mais próxima.
Ao chegarem, viram uma velhinha que parecia muito boazinha e sorridente.
velhinha com bengala- Venham cá! Venham, meus amiguinhos. Aqui vão encontrar muita comida gostosa.
(os dois estavam morrendo de fome)
Então viram a casa de perto:
casa doce
- Uuuuau!
As paredes eram de chocolate com castanhas, o telhado era de brigadeiro, as portas de biscoito fresquinho, as janelas de gelatina, tudo enfeitado com caramelo, sorvete e balas coloridas. Uhmmm!
velhinha com bengala- Comam tudo, meus amiguinhos, é para vocês. Depois podem descansar em camas fofinhas e bem quentinhas. Amanhã acharemos a casa de vocês.
E os dois obedeceram contentes, e acabaram dormindo cansados de um dia tão cheio.
Acordaram antes do sol nascer, pensando que estavam na maravilhosa casa de doces.
Mas, que nada:
Casa assombrada
A casa tinha desaparecido como se fosse mágica. Em seu lugar havia uma horrível casa de bruxa, com morcegos e tudo.
Uma gargalhada terrível vinha da escada, por onde chegou a bruxa malvada com sua coruja:
Bruxa feia
- Pensaram que iam escapar, não? Vão ficar presos aqui para sempre, e nunca mais vou deixar que voltem para casa. Ha! Ha! Ha!
A bruxa mandou Maria para a cozinha preparar comida para todos: agora ela era a empregada da casa. Tinha que fazer todo o serviço, se não...
Prendeu João numa gaiola e disse:
- Menino: trate de ficar bem gordinho! Quando estiver pronto, vai virar o meu jantar especial. Ha! Ha! Ha!
Maria foi a primeira a reparar que a bruxa malvada não enxergava bem. Tudo ela trazia bem perto dos olhos para ver direito.
Para saber se João estava engordando bem, toda noite chamava o menino e mandava que mostrasse o seu dedinho da mão. Apertava bem, e dizia que ainda estava muito magrinho.
- Maria! Faça mais comida! Ele tem que engordar. Depressa!
João, preso na gaiola já nem sentia fome, de tão triste que estava. Queria voltar a ser livre, correr solto com seus amigos e brinquedos. Lembrava bem como isso era bom.
João lembrando como brincava de avião
Maria tentava encontar uma saída para os dois, enquanto fazia o serviço sem nenhum brinquedo. Tinha saudades de tudo em casa mas, como enganar a bruxa e fugir?
Maria com saudade do bonequinho
Foi na cozinha que teve uma idéia:
frango no espeto
Colocou para assar no espeto uma galinha, escondendo um ossinho comprido e bem fininho.
Quando levou a comida para João, disse a ele bem baixinho, para a bruxa não escutar:
- Esconda este ossinho para fingir que é seu dedo bem magrinho e enganar a bruxa. Ela não enxerga quase nada...
- Quietos aí! Quem disse que podem conversar?
Desse dia em diante, João sempre mostrava o ossinho para a bruxa apertar quando ela queria saber se ele já estava bem gordinho.
- Maria! Esse menino está magro como um palito. Faça mais comida!
E Maria fazia muitas coisas para que os dois ficassem bem fortes para poder fugir.
Em toda parte, a menina procurava o lugar onde a bruxa escondia a chave da gaiola, mas não conseguia encontrar.
chave
Tudo agora dependia da força de João para fugirem dali.
Naquela noite, João se esforçou muito, e acabou conseguindo soltar a grade da gaiola. Tinha ficado bem forte, e a bruxa nem sabia disso.
Os dois correram para se esconder na floresta antes que a bruxa acordasse.
Na luz do dia, conseguiram achar o caminho de casa, e nunca mais voltaram naquele lado da floresta.
Essa história ouvi de meu avô João, nas férias. Será que ele viveu todas essas aventuras quando era criança?
Vovô e João pescando
                                               FIM

 

LENDAS:

CURUPIRA

CURUPIRA, O DUENDE “ECOLÓGICO”

curupira1

Entre os mitos indígenas, o Curupira é incontestavelmente o mais antigo, companheiro inseparável das crenças populares, de onde se admite a possibilidade de ser verdadeiramente indígena, senão antes legado pela população primitiva que habitou o Brasil no período pré-colombiano e que descendia dos invasores asiáticos. Curupira, de “curu”, abreviação de “curumim” e “pora”, corpo ou corpo de menino. É a “Mãe do Mato”, o tutor da floresta, que se torna benéfico ou maléfico aos freqüentadores desta, segundo as circunstâncias e o seu procedimento. Ele possui várias formas apresentando-se através de uma figura de um menino de cabelos vermelhos, peludo, com a particularidade de ter os pés virados para trás, pode Ter os dentes azuis ou verdes e é orelhudo. Todos lhe celebraram as manifestações como guardião das florestas.
Para crença em geral, ele o Senhor, a Mãe, o Guardião das florestas e da caça, que castiga a todo aquele que a destrói, premiando a aqueles que não o contrariam no seu desejo de manter a mata viva, e também para aqueles que se mostram solícitos e obedientes. O Curupira, ora é imperioso e brutal, ora é delicado e compassivo, ora não admite desrespeito ou desobediência, ora se deixa iludir como uma criança. Segundo uma crença generalizada, é o responsável pelos estrondos da floresta. Assim, quando no meio da mata se ouve um estrondo, que não seja uma trovoada, pode estar certo que o Curupira anda por ali… Sob sua guarda direta está a caça que protege, mas entende o caçador e é sempre propício ao homem que mate de acordo com suas necessidades, ou seja, para matar a fome dos seus filhos. Mostra-se extremamente hostil ao caçador que persegue e mata as fêmeas quando prenhas ou cause danos aos filhotes. Para estes o curupira vira uma fera e um é inimigo terrível. Consegue iludi-los sob a feição de caça, levando-os longe… Também é capaz de imitar a voz humana para atrair os caçadores, fazendo-os com que se percam dentro da floresta deixando-os no mato abandonados à fome e ao desamparo. Além de ser protetor dos animais, o Curupira é considerado o Senhor das Árvores. Ele cuida de todas, protege as mudinhas, admira as grandes e bela árvores da floresta. Dizem que armado com um casco de jabuti, bate nas árvores para ver se conservam-se fortes para resistir as tempestades.
Texto e ilustrações do Livro “Lendas do Saber: Permacultura e histórias: cuidando da Terra e das pessoas.
__________________________________________

Análise do simbolismo da lenda

Em mais uma lenda brasileira, assim como na do Saci, vamos encontrar um guardião da mata que precisa se esconder, ludibriar e enganar para fazer o bem. Essa função do oculto, do implícito, para tentar lidar com a ganância, o imediatismo e a inconseqüência dos homens, representado pelo Curupira, mostra e revela a necessidade de estarmos atentos à forma como lidamos com o que a Terra Mãe generosamente nos oferece. Neste jogo de esconde e aparece do Curupira vamos também encontrar uma associação com os próprios recursos naturais, por vezes perigosos, hostis e enganadores, mas cujos mistérios e segredos uma vez passado o susto inicial, podem revelar-se fundamentais para descobertas relacionadas à saúde, por exemplo, se pensarmos na biodiversidade e seu importante e ainda pouco conhecido papel no auxílio às doenças e disfunções do homem e da natureza.
Análise do simbolismo da Lenda do Curupira, Keila Macário Pavani, pg. 86 do livro Lendas do Saber, Permacultura e Histórias: cuidando da Terra e das pessoas. Ed. Insular. 2008
__________________________________________

LENDAS DO SABER – Permacultura e histórias: cuidando da Terra e das pessoas

banner
Durante o curso “Princípios avançados de Permacultura“, ministrado por David Holmgren em maio de 2007, surgiu a idéia de juntarmos lendas e os princípios propostos em vivências dos mesmos. Tal idéia foi compartilhada e aprovada por David e Su Dennet, já que todos acreditamos que lendas e histórias contadas têm um efeito enorme na formação de valores para as gerações futuras.  Assim nasceu o projeto do livro “LENDAS DO SABER“. Neste um ano, ele tomou corpo, já que, além das lendas e dos princípios, Suzana buscou, no seu lado educadora, desenvolver atividades que fizessem sentido para, mais do que pensar, vivenciar cada princípio. Assim o projeto cresceu! Ao falarmos em lendas, surgiu a parceria com Keila Pavani, psicóloga e terapeuta que ampliou a visão sobre o simbólico em cada história, e também com Gardel Silveira, permacultor que desenvolveu as ilustrações do livro.
 Para adquirir exemplares veja nos postos de venda ou peça pelo correio.
 Suzana Maringoni (correio): suzana@permacultura.org.br – Escola Autonomia (portaria), e no Quintal da Ilha, ambos na rua Rua Salvatina Feliciana dos Santos – Bairro Itacorubi em Floripa.   




                                       UMA ESTORIA DO CURUPIRA 



Uma História de Curupira 
Estava o Curupira andando pela floresta, quando encontrou um índio caçador que dormia profundamente. O Curupira estava com muita fome e cismou em comer o coração do homem. Assim, fez com que ele acordasse. O caçador levou um susto, mas como ele era muito controlado, fingiu que não estava com medo. O Curupira disse-lhe:
- Quero um pedaço de seu coração!
O Caçador, que era muito esperto, lembrando-se que havia atirado num macaco, entregou ao Curupira um pedaço do coração do macaco. O Curupira provou, gostou e quis comer tudo.
- Quero mais! Quero o resto! – pediu ele. O Caçador entregou-lhe o que havia sobrado, mas, em troca, exigiu um pedaço do coração do Curupira.
- Fiz sua vontade, não fiz? Agora você deve dar-me em pagamento um pedaço de seu coração, disse ele.
O Curupira não era muito esperto e acreditou que o Caçador havia arrancado o próprio coração, sem ter sofrido nenhuma dor e sem haver morrido.
- Está certo, respondeu o Curupira, empreste-me sua faca.
O Caçador entregou-lhe a faca e afastou-se o mais que pôde, temendo levar uma facada. O Curupira, porém, estava sendo sincero. Enterrou a faca no próprio peito e tombou, sem vida. O Caçador não esperou mais, disparou pela floresta com tal velocidade que deixaria para trás os bichos mais velozes…
Quando chegou à aldeia, estava com a língua de fora e prometeu a si mesmo não voltar nunca mais à floresta. Pensou: “Desta escapei. Noutra é que não caio”
Durante um ano, o índio não quis saber de entrar na mata. Quando lhe perguntavam por que não saía mais da aldeia, ele se desculpava, dizendo estar doente.
O Caçador tinha uma filha que era muito vaidosa. Como haveria uma festa dentro de poucos dias, ela pediu ao pai um colar diferente de todos os que ela já tinha visto.
O índio, pai dedicado, começou a pensar num modo de satisfazer o desejo da filha. Lembrou-se, então, dos dentes verdes do Curupira. Daria um bonito colar, sem dúvida.

Partiu para a floresta e procurou o lugar onde o gênio havia morrido. Depois de algumas voltas, deu com o esqueleto meio encoberto pelo mato. Os dentes verdes brilhavam ao sol, parecendo esmeraldas.
Conseguindo vencer o receio, apanhou o crânio do Curupira e começou a bater com ele no tronco de uma árvore, para que se despedaçasse e soltasse os dentes.
Imaginem a sua surpresa quando, de repente, viu o Curupira voltar à vida! Ali estava ele, exatamente como antes, parecendo que nada havia acontecido!
Por sorte, o Curupira acreditou que o Caçador o ressuscitara de propósito e ficou todo contente:
- Muito obrigado!  Você devolveu-me a vida e não sei como agradecer-lhe!
O índio percebeu que estava salvo e respondeu que o Curupira não tinha nada que agradecer, mas ele insistia em demonstrar sua gratidão. Pensou um pouco e disse:
- Tome este arco e esta flecha. São mágicos. Basta que você olhe para a ave ou animal que deseja caçar e atire. A flecha não errará o alvo. Nunca mais lhe faltará caça. Mas, agora, ouça bem: jamais aponte para uma ave ou animal que esteja em bando, pois você seria atacado e despedaçado pelos companheiros dele.  Entendeu?
O índio disse que sim e desde aquele momento não mais lhe faltou caça. Era só atirar a flecha e zás! O bicho caía. Tornou-se o maior caçador de sua tribo. Por onde passava, era olhado com respeito e admiração.
Um dia, ele estava caçando com outros companheiros que não tinham mais palavras para elogiá-lo. O índio sentiu-se tão importante que, ao ver um bando de pássaros que se aproximava, esqueceu-se da recomendação do Curupira e atirou…
Matou somente um pássaro e, como o Curupira avisara, foi atacado pelo bando enlouquecido pela perda do companheiro.
De seus amigos, não ficou um: dispararam pela floresta, deixando-o entregue à própria sorte.
O pobre índio foi estraçalhado pelos pássaros. A cabeça estava num lugar, um braço no outro, uma perna aqui, outra longe… O Curupira ficou com pena dele. Arranjou cera e acendeu um fogo para derretê-la.  Depois recolheu os pedaços do Caçador e colou-os com a cera. O índio voltou à vida e levantou-se:
- Muito obrigado! Não sei como agradecer-lhe!
- Não tem o que agradecer, respondeu o Curupira, mas preste atenção. Esta foi a primeira e ú1tima vez que pude salvá-lo! Não beba, nem coma nada que esteja quente! Se o fizer, a cera se derreterá e você também!
Durante muito tempo, o índio levou uma vida normal. Ninguém sabia do acontecido. Um dia, porém, sua mulher lhe serviu uma comida quente e apetitosa, tão apetitosa que o índio nem se lembrou que a cera poderia derreter-se. Engoliu a comida e pronto! Não só a cera se derreteu, mas também o próprio índio.
_____________________________________________
Texto extraído do livro Histórias e Lendas do Brasil (adaptado do texto original de Gonçalves Ribeiro). – São Paulo: APEL Editora
Mandem comentários ou textos que acharem apropriados para a página. Só não publicarei textos que forem escritos na linguagem de abreviaturas (MSNês) que costuma rolar na internet. Por favor, escrevam em português compreensível. Obrigado!
__________________________________________
curupira 01








curupira 02











curupira 03










curupira 04









curupira 05

                                                SACI-PERERE         


Saci-Pererê
O Saci-Pererê é uma lenda do folclore brasileiro e originou-se entre as tribos indígenas do sul do Brasil.
O saci possui apenas uma perna, usa um gorro vermelho e sempre está com um cachimbo na boca.
Inicialmente, o saci era retratado como um curumim endiabrado, com duas pernas, cor morena, além de possuir um rabo típico.
Com a influência da mitologia africana, o saci se transformou em um negrinho que perdeu a perna lutando capoeira, além disso, herdou o pito, uma espécie de cachimbo, e ganhou da mitologia europeia um gorrinho vermelho.
A principal característica do saci é a travessura, ele é muito brincalhão, diverte-se com os animais e com as pessoas. Por ser  muito moleque ele acaba causando transtornos, como: fazer o feijão queimar, esconder objetos, jogar os dedais das costureiras em buracos e etc.
Segundo a lenda, o Saci está nos redemoinhos de vento e pode ser capturado jogando uma peneira sobre os redemoinhos.
Após a captura, deve-se retirar o capuz da criatura para garantir sua obediência e prendê-lo em uma garrafa.
Diz também a lenda que os Sacis nascem em brotos de bambus, onde vivem sete anos e, após esse tempo, vivem mais setenta e sete para atentar a vida dos humanos e animais, depois morrem e viram um cogumelo venenoso ou uma orelha de pau.

                                                                         FIM               
                                                               


                                                                      IARA


A Iara é uma lenda do folclore brasileiro. Ela é uma linda sereia que vive no rio Amazonas, sua pele é morena, possui cabelos longos, negros e olhos castanhos.
A Iara costuma tomar banho nos rios e cantar uma melodia irresistível, desta forma os homens que a veem não conseguem resistir aos seus desejos e pulam dentro do rio. Ela tem o poder de cegar quem a admira e levar para o fundo do rio qualquer homem com o qual ela desejar se casar.
Os índios acreditam tanto no poder da Iara que evitam passar perto dos lagos ao entardecer.

Segundo a lenda, Iara era uma índia guerreira, a melhor da tribo, e recebia muitos elogios do seu pai que era pajé.
Os irmãos de Iara tinham muita inveja e resolveram matá-la à noite, enquanto dormia. Iara, que possuía um ouvido bastante aguçado, os escutou e os matou.
Com medo da reação de seu pai, Iara fugiu. Seu pai, o pajé da tribo, realizou uma busca implacável e conseguiu encontrá-la, como punição pelas mortes a jogou no encontro dos Rios Negro e Solimões, alguns peixes levaram a moça até a superfície e a transformaram em uma linda sereia.
                                                         
                                                                       FIM      




                                            MULA-SEM-CABEÇA 
Mula sem cabeça
A mula sem cabeça é uma lenda do folclore brasileiro. A sua origem é desconhecida, mas bastante evidenciada em todo o Brasil.
A mula é literalmente uma mula sem cabeça, que solta fogo pelo pescoço, local onde deveria estar sua cabeça. Possui em seus cascos, ferraduras que são de prata ou de aço e apresentam coloração marrom ou preta.
Segundo alguns pesquisadores, apesar de ter origem desconhecida, a lenda fez parte da cultura da população que vivia sobre o domínio da Igreja Católica.

Segundo a lenda, qualquer mulher que namorasse um padre seria transformada em um monstro. Dessa forma, as mulheres deveriam ver os padres como uma espécie de “santo” e não como homem, se cometessem qualquer pecado com o pensamento em um padre, acabariam se transformando em mula sem cabeça.
Segundo a lenda, o encanto somente pode ser quebrado se alguém tirar o freio de ferro que a mula sem cabeça carrega, assim surgirá uma mulher arrependida pelos seus “pecados”.

                                                                    FIM

                                                            BOI TATA 

Representação do boitatá
A lenda do boitatá foi criada pelo padre José de Anchieta, na qual descreveu o boitatá como uma gigantesca cobra de fogo ondulada, com olhos que parecem dois faróis, couro transparente, que cintila nas noites em que aparece deslizando nas campinas e na beira dos rios. Diz a lenda também que o boitatá pode se transformar em uma tora em brasa, para assim queimar e punir quem coloca fogo nas matas.

Diz a lenda, também, que quem se depara com o boitatá geralmente fica cego, pode morrer ou até ficar louco . Assim, quando alguém se encontrar com o boitatá deve ficar parado, sem respirar e de olhos bem fechados.
Como a maioria das lendas e crendices populares que são passadas de geração em geração através do “ouvir e contar”, a lenda do boitatá sofreu algumas modificações, sendo que em muitas partes do Brasil a lenda é contada de forma diferente. Em Santa Catarina, por exemplo, o boitatá é descrito como um touro de "pata como a dos gigantes e com um enorme olho bem no meio da testa, a brilhar que nem um tição de fogo".   

                                                               MITOS


                                                  Um mito (do grego antigo μυθος, translit. "mithós") é uma narrativa de caráter simbólico, relacionada a uma dada cultura. O mito procura explicar a realidade, os fenômenos naturais, as origens do Mundo e do Homem por meio de deuses, semi-deuses e heróis.
Ao mito está associado o rito. O rito é o modo de se pôr em ação o mito na vida do homem - em cerimônias, danças, orações e sacrifícios.
O termo "mito" é, por vezes, utilizado de forma pejorativa para se referir às crenças comuns (consideradas sem fundamento objetivo ou científico, e vistas apenas como histórias de um universo puramente maravilhoso) de diversas comunidades. No entanto, até acontecimentos históricos se podem transformar em mitos, se adquirem uma determinada carga simbólica para uma dada cultura. Na maioria das vezes, o termo refere-se especificamente aos relatos das civilizações antigas que, organizados, constituem uma mitologia - por exemplo, amitologia grega e a mitologia romana.
O mito é o nada que é tudo.
O mesmo sol que abre os céus
É um mito brilhante e mudo
.

Índice

  [esconder

[editar]Tipos de mitos

  • Cosmogonias: Mitos de origem e destruição, incluindo os messiânicos e milenários.
  • Mitos folclóricos
  • Mitos fundadores, onde se explica a origem de um rito, uma crença, uma filosofia, uma cidade ou comunidade
  • Mito narrativo
  • Mitos de providência e destino
  • Mitos de renascimento e renovação, incluindo os de memória e esquecimento
  • Mitos de seres superiores e seus descendentes
  • Mitos de tempo e eternidade
  • Soteriológicos: de salvadores e heróis

[editar]Ver também






PIADA

Piadas de criança para criança

Piadas para crianças
- Era uma criança tão alta, mas tão alta, que tomou um iogurte, e quando chegou ao estômago, já estava vencido.
_________________
- Era uma criança tão, mas tão pequena que sua cabeça cheirava a pé.
_________________
- Uma criança vai pela rua com seu avô e encontra um caramelo no chão. Vai pegá-lo, e seu avô lhe diz: “não se pega nada do chão”.
Mais adiante a criança encontra uma moeda de um real e seu avô lhe diz: “não se pega nada do chão”.
Seguem caminhando e seu avô tropeça e cai no chão, e pede ajuda à criança. E ela lhe diz: “vovô, não se pega nada do chão”.
_________________
- Por que algumas crianças colocam açucar debaixo do travesseiro?
Para ter doces sonhos.
_________________
- Por que não toma leite frio?
- Porque a vaca não cabe na geladeira.
________________
- O que disse uma árvore à outra?
- Nos deixaram plantadas.
_______________
- Que disse uma bola de soprar à outra?
- Vamos arrebentar!


TABUADA 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO




    














PARA COLORIR.IMPRIMA!!!!!!!

OBRIGADO POR VISITAR O BLOG VOLTE 

SEMPRE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
  •